o joelho morde na madeira o tamanho da máscara.
areal do vento infinitamente brando infinitamente seco.
a pele do dia é noite a ajustar o corpo ao desejo do desejo no desejo
na muralha da palavra.
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13 comentários:
Gostei de tudo, mas adorei o CIO! Beijo!
à janela,
fico
"as palavras são como pedras"
na muralha do desejo.
beijo
Gosto imenso dos filmes do Bergman!:)
Tudo muito problemático-existencial...
Já há imenso tempo que não revia nada dele. Gostei muito!!!
Beijinhos e um resto de bom domingo!
A pele cedendo às vontades da noite e do desejo. Grande agitação epidérmica!
Voltarei aqui, seguramente.
Beijo
"...a muralha da palvra..."
Sim,
às vezes,
as palavras são
muralhas........
...E...
o que eu amo Bergman.....
fiquei cá a pensar nesta "muralha da palavra".
Adorei.
bjos
(e as palavras podem realmente ser pedras de uma muralha ou mesmo a muralha)
gritos do ensejo e da profunda inquietação. do desatar de nós. do desejo que comanda a vida. da finitude e da imperfeição.
Bom dia B.
:))
e o corpo cede
a pele faz-se dia
brilha
a muralha desaba
já não são precisas palavras.
Beijos
a gaivota é o corpo da mulher na muralha da água
o vestido
o areal seco das peles embutidas a veludo
o corpo é a madeira da casa
na pele do desejo
que repele
Jorge Vicente
toda tu
...um poema!
beijo.te
também as pedras se desmuralham
como as palavras - entretanto que fique o toque do meu joelho na pele
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