quinta-feira, junho 18, 2009






três minutos com a realidade e uma enorme cor a atravessar a estrada.

com licença. ora essa, de nada.






quinta-feira, junho 11, 2009





[entre o fim e o princípio]




tudo o que se contempla é devorado à velocidade da morte.

[ininterrupta obsessão inventiva da matéria].


absorvo-me na inquietação da estátua. recuo-me na cadeira.



[é assim que se aprende a andar de bicicleta]
.






domingo, junho 07, 2009






o mundo invisível escorre água entre os dedos.
podia muito bem ser geométrico o contraste.










segunda-feira, junho 01, 2009



o espinho é uma mão aberta ao fundo.
o fundo é um espinho aberto.
a mão é um fundo de água no passo do vento. que nunca passa pelo mesmo sítio.
e nunca cai de costas.