Já nada temos de épico, mesmo. Só os bandidos, os verdadeiros, os que roubam à pele o pó do ouro dos indigentes. Magnífica sequência/montagem de imagens/textos! Beijo-te.
2. suma revisitação, esta, de polípticos truncados e fuidos, escritos e ditos na escuridão quebrada de branco, o branco de uma cabeleira, de um som, de um marfim incómodo, do tout s'en fiche.
3. obsidiante -- Dona Maria Bandida, dos pátios rústicos em que o granito se erguia em quintãs de outrora -- este leão com juba e ferro nas garras da voz.
4. a loba madrinha, no clã lupino, guiava a alcateia, entre frio e fome, neve e lapa.
5. na velha biblioteca do meu avô havia um enorme lobo embalsamado, de ventre pendente, que eu, em garoto, julgava corcel e cavalgava entusiasmado (a palha abdominal cedeu às investidas!).
um convencido!! e não nos venham cá com coisas. metade das cantigas eram praticamente estratégia de engate!! para isso, só faltava terem nome, direcção e código postal da moça. mas quem não sabe disso??
quanto à sua "intervenção" político-social: - demarcava-se ela verdadeiramente da esquerda-caviar?? - ultrapassava ela as fronteiras da expressão cultural que, realisticamente, não enfrentava, na altura, particulares obstáculos criativos??
pois achamos que não!! nadex!!
mas foi ele um tipo porreiro?? foi!! inspirador, concedemos (com sacrifício...). mas para ser herói de alguma coisa é preciso mais (v.g. ser preso na bastilha!!).
classificamos, então, este postal como "mais ou menos", com um asterisco (*) para fazer notar a nossa expectativa para registo de personagens com maior interesse revolucionário.
14 comentários:
Já nada temos de épico, mesmo. Só os bandidos, os verdadeiros, os que roubam à pele o pó do ouro dos indigentes. Magnífica sequência/montagem de imagens/textos! Beijo-te.
Que mais dizer sobre este post que magnífico! encheu de cor a minha manhã. Obrigada. Um beijo.
1.
visitar é ir ver.
2.
suma revisitação, esta, de polípticos truncados e fuidos, escritos e ditos na escuridão quebrada de branco, o branco de uma cabeleira, de um som, de um marfim incómodo, do tout s'en fiche.
3.
obsidiante -- Dona Maria Bandida, dos pátios rústicos em que o granito se erguia em quintãs de outrora -- este leão com juba e ferro nas garras da voz.
4.
a loba madrinha, no clã lupino, guiava a alcateia, entre frio e fome, neve e lapa.
5.
na velha biblioteca do meu avô havia um enorme lobo embalsamado, de ventre pendente, que eu, em garoto, julgava corcel e cavalgava entusiasmado (a palha abdominal cedeu às investidas!).
6.
desarrazoada memória.
7.
boazinha, cuido eu!
em vez de "fuidos", fkuidos, sff.
afinal, fluidos. será mau olhado?
eu não me estou nas tintas, mas não conto a ninguém, nem à minha mãe.
e os artistas!?
até eles podem ser lobos?
um convencido!!
e não nos venham cá com coisas.
metade das cantigas eram praticamente estratégia de engate!! para isso, só faltava terem nome, direcção e código postal da moça. mas quem não sabe disso??
quanto à sua "intervenção" político-social:
- demarcava-se ela verdadeiramente da esquerda-caviar??
- ultrapassava ela as fronteiras da expressão cultural que, realisticamente, não enfrentava, na altura, particulares obstáculos criativos??
pois achamos que não!! nadex!!
mas foi ele um tipo porreiro?? foi!! inspirador, concedemos (com sacrifício...). mas para ser herói de alguma coisa é preciso mais (v.g. ser preso na bastilha!!).
classificamos, então, este postal como "mais ou menos", com um asterisco (*) para fazer notar a nossa expectativa para registo de personagens com maior interesse revolucionário.
assino por baixo
Quando morreu era casado com uma camponesa de menos vinte anos.
Quem parte e reparte...
gostei............imenso
deste teu post..
Chuac !_
para ti, tia bandida!!!!!!!!
delicioso...
'bem aventurados os palermas que acreditam que tudo tem uma explicação'
eu.............. sou
muito
palerma..........................................
bj, bandida!
Viver
é um caminho solidário
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