quinta-feira, julho 31, 2008




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terça-feira, julho 22, 2008



























não acabar nunca enquanto dura o tabaco.










quarta-feira, julho 16, 2008








constou-me que são animais mamíferos. com tamanho para serem grandes embora a diferença entre o ar vago e o ar quente não seja nenhuma.

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terça-feira, julho 01, 2008

























seja o pano do tempo a molhar na testa outra qualquer coisa como a pasta dentífrica da nossa importância. seja um covil de máscaras a perverter a noite. seja. que seja. o que seja.
os deuses não se santificam, comem-se. as figuras não se alinham, engolem-se.
iludem-se os pássaros no deserto coexistido do que nunca somos.

ser é ir de outono em outono com os pés a doer para falar de nada. recriar na mão o medo do que só é meu porque bruscamente imagino que seja.

a voz da minha intuição mente-me com olhos do tamanho de cobertores de estrelas e perde-me nos arredores do sempre onde a nudez do ritmo me propõe insónias.

o amor é uma linha de cocaína a ocultar ombros. gastos.


gasto. gasto-me. agasto. agasto-te. agarro-te. amarro-te. como-te. de quatro. à beira da vida.

e esta vontade doida de trocar a febre pela contemplação da música a arder no colarinho do vento.



este é o ritual civilizado da inexistência. passo a passo.