do teu pedaço de sonho. que nunca é escasso. antes metáfora. mão que se destina a dar a outra mão. tantas vezes a quem não merece. mas és um pedaço que alimenta a crueza da vida com um enorme sorriso.
[a singular alegria que não sentimos aqui nas últimas semanas com o prolongando prime time publicitário... é que não nos levantávamos do sofá para rigorosamente nada!! (embora, prudentemente, nos tivéssemos posto sob soro e sonda...)]
...
o poema rasgado a alimentar o prato?? o poema como prato rasgado(!?) com suficiência de alimento...??
e, a completar isto:
"mais nada." ????
francamente... que tal o ferran adrià como vosso — da estimadíssima trindade — próximo convidado central na "supérflua"?? ou até o (não menos famoso) "lucas dos bitoques" (embora este muito itinerante com a sua roulotte e, talvez por isso, mais difícil de "conseguir")??
retomando... o estômago tem uma sensibilidade sibilina. muito Maior até do que a da alma ou a da sensibilidade em si mesma (isto para os desalmados...). se há órgão que merece enorme prudência e deferência tratamental é este e tudo o que próxima ou remotamente lhe possa estar associado. alimentai-vos decentemente!!
expresso o cuidado, gastronomicamente falando, sempre fomos exigentes (mesmo) com o banal. vezes houve em que, por imposição ou por improviso das circunstâncias, tivemos de lidar com espumas a simular enchidos da beira, com coisas por cozinhar ou com excessos vegetarianos... e, por mais que nos custe a admissão, ocasiões houve também que justificaram o nosso estimado boné...
agora, um guisado de poema em pedaços porcelana (esta, mesmo que da companhia...)??
— pchééé... ó faz favor...... .... era um bife da vazia com ovo a cavalo e batatas fritas!!
(Chérie Bandida, que saudoso andava de tão pantagruélicas sobremesas... perdi três quilogramas vírgula cem. Estou anémico, e logo agora que o prato se rasgou...?! Afinal o limoges era em papel reciclado confessa... Ah! que vil engano! Abracinho de tão débil já flébil)
… aqui o poema rasga-se na boca dos moutons !!!!!!
oops, moutons urbanos mastigam pedaços de cartão, digo pedaços de poema? … os cartões rasgam-se em paladares omnívoros…. com ou sem poema… mas como substrato alimento, bien sûr!!!
12 comentários:
belíssima crueza.........
O poema é a arte de alimentar os esfaimados
de pratos rasgados.
Uma fome encoberta.
O poema é o prato rasgado da Poeta
o fragmento de quem o mastiga.
E beijo a ponta dos dedos que rasgam os poemas que me põe no prato.
P
de ti.
do teu pedaço de sonho. que nunca é escasso. antes metáfora. mão que se destina a dar a outra mão. tantas vezes a quem não merece.
mas és um pedaço que alimenta a crueza da vida com um enorme sorriso.
bem vinda Pin ao reino deste Nada.
beijo.
o poema é feita das palavras que nos alimentam.
levo um pedaço. de poema.
e de Ti.
um abraço M.
pronto. voltamos à opressão poética...
[a singular alegria que não sentimos aqui nas últimas semanas com o prolongando prime time publicitário...
é que não nos levantávamos do sofá para rigorosamente nada!! (embora, prudentemente, nos tivéssemos
posto sob soro e sonda...)]
...
o poema rasgado a alimentar o prato??
o poema como prato rasgado(!?)
com suficiência de alimento...??
e, a completar isto:
"mais nada." ????
francamente... que tal o ferran adrià como vosso — da estimadíssima trindade — próximo convidado central na "supérflua"?? ou até
o (não menos famoso) "lucas dos bitoques" (embora este muito itinerante com a sua roulotte e, talvez por isso, mais difícil de "conseguir")??
retomando...
o estômago tem uma sensibilidade sibilina. muito Maior até do que a da alma ou a da sensibilidade em si mesma (isto para os desalmados...).
se há órgão que merece enorme prudência e deferência tratamental é este e tudo o que próxima ou remotamente lhe possa estar associado. alimentai-vos decentemente!!
expresso o cuidado, gastronomicamente falando, sempre fomos exigentes (mesmo) com o banal.
vezes houve em que, por imposição ou por improviso das circunstâncias, tivemos de lidar com espumas a simular enchidos da beira, com coisas por cozinhar ou com excessos vegetarianos...
e, por mais que nos custe a admissão, ocasiões houve também que justificaram o nosso estimado boné...
agora, um guisado de poema em pedaços porcelana (esta, mesmo que da companhia...)??
— pchééé... ó faz favor......
.... era um bife da vazia com ovo a cavalo e batatas fritas!!
e traga a lista de vinhos, s.f.f.!!
E como-te os poemas
em pratos rasgados
até ficar saciada.
Depois.
Bem, depois...
... mais nada.
Beijo
Mesmo sem alimento, há o rasgo... Beijo!
Um poema roto?
Pobre Botto...
Numa malga?
(Chérie Bandida, que saudoso andava de tão pantagruélicas sobremesas... perdi três quilogramas vírgula cem.
Estou anémico, e logo agora que o prato se rasgou...?!
Afinal o limoges era em papel reciclado confessa... Ah! que vil engano!
Abracinho de tão débil já flébil)
mais nada.
mas eu tinha fome deste nada.
beijo
o rasgo, o rasgão,
e as 'inúteis' leituras possíveis...
;)
estou com o capitão!
os vinhos, por favor!
[mai' nada!]
(não... pode ser Quinta do Carmo! reservaaaaa)
:)))
abraços
… aqui o poema rasga-se na boca dos moutons !!!!!!
oops, moutons urbanos mastigam pedaços de cartão, digo pedaços de poema?
… os cartões rasgam-se em paladares omnívoros…. com ou sem poema… mas como substrato alimento, bien sûr!!!
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