quinta-feira, dezembro 03, 2009
..."e de repente percebes que a espontaneidade é um grito que te sai caro. tão caro que corres o risco de te amputar a voz. mal empregado o peito que recebe estilhaçado o ricochete de um silêncio árido. como um deserto. plantado de espinhos sem rosas. deficiente e dramático. uma parte do drama é não saberes quem condenar. a outra é não te lembrares da resposta quando te perguntaram se querias nascer."...
maria josé quintela
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11 comentários:
prima do zé diogo quintela?
Na verdade a liberdade
de escolha
é muito limitada
nos espelhos
hum... acho que conheço isto.:)
a foto é belíssima!
um beijo maria.
digo-te aqui, que o outro ali, é bonito.
muito.
este texto fez todo o sentido.
:) que lindo! a maria josé é uma senhora a escrever e esta foto é tão bonita... adorei! beijos*
ena, novo escaparate!!!
[bandida, a conselho merceeiro, pensa seriamente em emoldurar o bergman com uma gambiarra...]
a "legenda"... — interjeição!! — pesou-nos nos ombros como se tivéssemos culpa!!
e não passámos das reticências...
(por mera prudência)
pois é_____________a Zé.
num registo quase epifânico...como é tão íntimo e de fios o dizer dos Poetas.
belíssimo.
(repito-me Aqui).
Acredita que sim.
A espontaneidade é um acto de intimidade.
E não devemos nada a ninguém.
Um grito. Um árido silêncio como um deserto. A voz, inquieta e muda. Um belo texto.
Beijos.
palavras como estilhaços. de um espelho. ou o caleidoscópio de um mesmo silêncio...
admirável texto.
cumprimentos.
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