domingo, janeiro 31, 2010





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quarta-feira, janeiro 27, 2010



Roberto Piva, um dos maiores poetas brasileiros, está internado na enfermaria do Hospital das Clínicas, em estado precaríssimo. Piva tem 73 anos e sofre de mal de Parkinson. Segundo o poeta Celso de Alencar, que o visitou ontem, ele está num verdadeiro inferno dantesco.


Nos últimos anos, Piva teve suas obras completas reunidas pela editora Globo em três volumes: Um Estrangeiro na Legião, Mala na Mão & e Asas Pretas e Estranhos Sinais de Saturno. Sua poesia voltou a circular como um furacão, mas o poeta continuou vivendo em situação precária. É comum os amigos se cotizarem para comprar os remédios que ele precisa para manter os efeitos do mal de Parkinson num nível razoável.

Artistas não vivem de elogios.


É preciso tirá-lo da enfermaria do HC e transferí-lo para um quarto. Urgente. Isso é o mínimo nesse momento.


Ou as palavras do próprio poeta vão se confirmar como uma nefasta profecia?:



“O objetivo de toda Poesia & de toda Obra de Arte foi sempre uma mensagem de Libertação Total dos Seres Humanos escravizados pelo masoquismo moral dos Preconceitos, dos Tabus, das Leis a serviço de uma classe dominante cuja obediência leva-nos preguiçosamente a conceber a Sociedade como uma Máquina que decide quem é normal & quem é anormal.”


“... criminosos fardados & civis têm o poder absoluto para decidir quem é útil & quem é inútil”.


“Enquanto isso, os representantes da poesia oficial & os engomados homens de negócios trocam entre si, numa reciprocidade suspeita, discursos & homenagens estourando de vaidade diante do aplauso de seus concidadãos. O que eu & meus amigos pretendemos é o divórcio absoluto da nova geração dos valores destes neomedievalistas”.





Escrito por ademir assunção

http://zonabranca.blog.uol.com.br/



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domingo, janeiro 24, 2010




não há outra fé que o obsceno. a arte de aperfeiçoar qualquer coisa falsa acordada em todas as sestas. mais ou menos absurdas.


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sábado, janeiro 16, 2010




de vez em quando acordo





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domingo, janeiro 10, 2010



C'est presqu'au bout du monde,
Ma barque vagabonde,
Errant augré du l'onde,
Cherchant partout l'oubli,
A pour quitter la terre,
Su trouver le mystère
Où no rêves se terrent
En quelque Youkali...
Youkali,
C'est le pays de nos désirs,
Youkali,
C'est le bonheur,
C'est le plaisir.

Youkali,
C'est la terre où l'on
Quitte tous les soucis,
C'est dans notre nuit,
Comme une éclaircie,
L'étoile qu'on suit,
C'est Youkali!
Youkali,
C'est la terre où l'on
Quitte tous les soucis,
C'est dans notre nuit,
Comme une éclaircie,
L'étoile qu'on suit,
C'est Youkali!

Youkali,
C'est le respect
De tous les Voeux échangés,
Youkali,
C'est le pays
Des beaux amours partagés,
C'est l'espérance
Qui est au coeur de tous les humains,
La délivrance
Que nous attendons tous pour demain,
Youkali,
C'est le pays de nos désirs,
Youkali,
C'est le bonheur
C'est le plaisir

Mais c'est un rêve, une folie,
Il n'y a pas de Youkali!
Mais c'est un rêve, une folie,
Il n'y a pas de Youkali!

Et la vie nous entrâine,
Lassante, quotidiene,
Mais la pauvre âme humaine,
Cherchant partout l'oubli,
A pour quitter la terre,
Su trouver le mystère
Où no rêves se terrent
En quelque Youkali...
Youkali,
C'est le pays de nos désirs,
Youkali,
C'est le bonheur,
C'est le plaisir,

Mais c'est un rêve, une folie,
Il n'y a pas de Youkali!
Mais c'est un rêve, une folie,
Il n'y a pas de Youkali!

segunda-feira, janeiro 04, 2010



dar sentido ao gesto. imaginar na artéria o desenho da circunferência na veia. jugular. e passo a passo inverter o costume. revelar a pele. arrepanhar a boca num corpo quente de leite amanhecido.



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