senti-me muito comovida. a minha espécie de alma errante arrancou as sobrancelhas da rua e achou que seria sempre assim de cada vez que me errasse a alma por qualquer coisa merecida. isto é a noite, disse a alma. afinal eu não andava assim tão protegida. fazem-me falta as sobrancelhas. e logo as sobrancelhas chamaram puta à alma. não era nada disso. eu só queria um espírito novo mas sem a vertigem da comoção.
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8 comentários:
então e quando se arrancam outras pilosidades, daquelas encravadas entre a hipófise e o sábado à tarde? felizmente agora há um produto que se espalha debaixo do pâncreas e a alma fica a brilhar como nova (mesmo que lhe chamemos puta) ;)
sem a vertigem da comoção, também eu rapo as minhas.
:)
...mas com a vertigem das palavras.
gosto. de almas errantes.
(se possível com sobrancelhas...)
beijo
francamente!!
que tal uma solução menos dramática, como penteá-las ou apará-las??
ou então um gps para as alminhas perdidas??
e quem ambiciona um pobre espírito?? até a entrada no céu deve causar alguma vertigem...
mas elas nascem. elas nascem. e farfalhudas, não tarda.
quer então dizer que a alma tem um nome? obrigada, bandida... eu não sabia... um grande beijinho.
Com ou sem sobrancelhas
há lágrimas que se precipitam
e nada mais acontece
Bj
...como um entardecer lento e viciante!
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