Mostrar mensagens com a etiqueta Man Ray. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Man Ray. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, junho 11, 2009





[entre o fim e o princípio]




tudo o que se contempla é devorado à velocidade da morte.

[ininterrupta obsessão inventiva da matéria].


absorvo-me na inquietação da estátua. recuo-me na cadeira.



[é assim que se aprende a andar de bicicleta]
.






domingo, junho 29, 2008
































agarro nos olhos a mímica da teia. íntimo espelho na música do passo. e o olhar rasga idiomas de resumo na ânsia afundada no armário da boca.

a loucura dos teus olhos é um túnel de poemas.

a loucura dos teus olhos. na loucura dos teus olhos. da loucura dos teus olhos.



segredados.









quarta-feira, novembro 21, 2007










Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.



Tristan Tzara

quarta-feira, junho 20, 2007



o frigorífico branco tem
lá dentro uns cabelos brancos.
no frigorífico branco.
a segurar os cabelos uma cabeça. branca. num cérebro. branco.
o frigorífico tem gelo. branco.

a segurar palavras na boca. branca.
do frigorífico branco.

a morder uma espécie de gelado. branco.



_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _