domingo, novembro 19, 2006

Enquanto os olhos virem




reclinada

(in)conformada


de repente a pele transforma a
chama

voz

tom


o pé na aresta do

que digo


nada

18 comentários:

Bandida disse...

definitivamente isto não diz nada. embora o cansaço me diga me sim. é só mais um ensaio sobre o que digo que digo mas não sei dizer. é curta a distância entre o corpo e o alimento secreto dos sentidos. hoje é assim.

A Pecadora disse...

Realmente o que fica por dizer é muito...ou alguma coisa....pois só nos deixa a vontade de completar as frases que estão iniciadas....

....imaginação...........................

....este pé na aresta que não se vê......

Há arestas que tocam a pele e nos transportam para...bem longe

Anónimo disse...

diz tudo o que eu queria ler,
só porque tu escreveste....

.....tem sido sempre assim



Um abraço

mfc disse...

Procurei ler para além do que escreveste, partindo das pistas dadas!
Um aforça... um assomo...uma não desistência!

Aestranha disse...

Ás vezes os nadas são como os silêncios... prenhes de significado...

Beijos

Entre os teus lábios disse...

Linhas e entrelinhas...
Pele, voz...
...(in)...

E mais?

M5Sol disse...

Então não digo nada!
.
.
.
.
.
.
.
.
Pois a pele tranformou-se ...

Está em chamas ...
.
.
.
.
.
Vou fugiiiiiiiiiiir!

Anónimo disse...

Mas eu gostei do texto hum...simbolista! Também escrevo coisas assim muitas vezes, quase escrita automática. E o quadro do maldito (Modi), tão bem.

sossega. eu já sosseguei. beijo grande.

Bandida disse...

Hoje há em mim um outro escrever que devolve o sonho.Não partas agora que eu estou a chegar.Só para estar contigo.Para te mostrar o sonho. Para te ver sorrir. Como há muito não o fazias.Olha, volta não vás embora. Eu faço-te rir. Conto-te histórias.Leio-te Álvaro de Campos, ou "Desassossego" que tanto gostas.Não partas. Vamos ver Fassbinder ou Visconti. Eu sei que gostas.Não chores... Eu faço-te rir. Vá vem daí comigo. Vá dá-me a mão.Vá vamos, senta aqui bandida. Diz-me a verdade, ou uma mentira.Diz o que quiseres. Não faz mal. Vá vamos por aí.Olha estou quase a chegar ... Espera não vás....



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Obrigada por estas tuas palavras, Minima_mente!
Há coisas que sabem tão bem!

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:)

Anónimo disse...

Uma ideia interessante a desse tipo de escrita, boa semana.

Anónimo disse...

Interessante jogo de palavras ...
hm ... e o que ficará por dizer entre elas... ?!
Beijito.

Anónimo disse...

Ups , n era para ser anonimo. Peço desculpa.
Beijito.

£ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Li, estou a digerir...

Kiss, até outro instante

Al.Jib/Gabriela R. Martins disse...

esteticamente perfeito o jogo de nada dizer

para quê?

já tudo foi dito

agora só há repetições do NADA

um beijo!

isabel mendes ferreira disse...

repetir o Nada?



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boa noite.





beijo.

Anónimo disse...

Gosto destes posts graficamente trabalhados.

Parabéns.

Estranha pessoa esta disse...

"Pé na Aresta do que digo nada"
:)

Alma no Vértice do que eu sinto tudo.

Gostei muito deste post.

Um abraço grande e desassossegado para ti :) **

merdinhas disse...

As arestas cortam, desdobram o que dizes. Mesmo quando não dizes nada.