domingo, julho 01, 2007






o joelho morde na madeira o tamanho da máscara.
areal do vento infinitamente brando infinitamente seco.

a pele do dia é noite a ajustar o corpo ao desejo do desejo no desejo

na muralha da palavra.

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13 comentários:

Anónimo disse...

Gostei de tudo, mas adorei o CIO! Beijo!

intruso disse...

à janela,
fico

"as palavras são como pedras"
na muralha do desejo.


beijo

Ana Paula Sena disse...

Gosto imenso dos filmes do Bergman!:)
Tudo muito problemático-existencial...
Já há imenso tempo que não revia nada dele. Gostei muito!!!
Beijinhos e um resto de bom domingo!

Anónimo disse...

A pele cedendo às vontades da noite e do desejo. Grande agitação epidérmica!
Voltarei aqui, seguramente.
Beijo

Frioleiras disse...

"...a muralha da palvra..."

Sim,
às vezes,
as palavras são
muralhas........

Frioleiras disse...

...E...
o que eu amo Bergman.....

hfm disse...

fiquei cá a pensar nesta "muralha da palavra".

as velas ardem ate ao fim disse...

Adorei.

bjos

(e as palavras podem realmente ser pedras de uma muralha ou mesmo a muralha)

C. disse...

gritos do ensejo e da profunda inquietação. do desatar de nós. do desejo que comanda a vida. da finitude e da imperfeição.

Bom dia B.

:))

Gi disse...

e o corpo cede
a pele faz-se dia
brilha
a muralha desaba
já não são precisas palavras.

Beijos

jorge vicente disse...

a gaivota é o corpo da mulher na muralha da água


o vestido
o areal seco das peles embutidas a veludo

o corpo é a madeira da casa
na pele do desejo
que repele

Jorge Vicente

Efemerum disse...

toda tu

...um poema!




beijo.te

Mar Arável disse...

também as pedras se desmuralham
como as palavras - entretanto que fique o toque do meu joelho na pele