domingo, agosto 24, 2008
era o tempo da palavra saída do estômago. o intervalo a trepar na folha o gosto do relâmpago.
enternecido o destino na humidade da luz. e nós. variante nossa a pasmar no branco do banco um estilhaço de sonho na camisola do vento.
esta é uma cidade qualquer onde o instante é um espelho de ânsia a misturar os olhos.
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27 comentários:
um tom waits antigo
o 1º?
preciso de um outono bonito
de um inverno quente
"esta é uma cidade qualquer onde o instante é um espelho de ânsia a misturar os olhos".....cegos.
de quem vê sem "ouvir".
de quem caminha sem andar. de quem quem fica sem ser.
a cidade sai à rua. nua.
e não se vê.
_________________beijos. os de sempre.
com uma virgula antiga.
os olhos... sempre eles, acentuando ou destoando os reflexos mesmo que não sejam em espelhos.
Por acaso não sou nada apreciador de cavalas. Só em conserva.
tá nada....
tá uma coisa. apenas.
beijos.
"bigada!....:)"
__________________
inspirada.
you 're...
gosto da última frase.
Senhora...
1)perfeito, um carapau, sobre um lençol verde enrugado... limosa pescaria.
2)mas,
um corpo dado ao linho
que bizarria!
3)
ainda assim --»
arrotar a tempestade no fel do pasmo e deixar partir o olhar no estilhaço do instante...
4)
...é polisansiado devaneio de um olho noutro olhar, em cheio.
5)
bom dia, Maria Bandida!
O olhar. O sonho. Uma cidade. O vento.
É verão ao sul de uma qualquer paixão.
Um beijo.
e de quem ouve sem escutar!
(NiNi sem a LouLou, sem o João, sem a Alice e sem o avô do João)
Preciso de uns dias bonitos.
um bjo B
Uma cidade qualquer e que é a nossa...
Onde misturamos olhares cheios de ternura e de amizade.
Bjs para uma Bandida muito sensível! :)
observatory...
nao diria que é o que me sai da alma
é o que me sai dos bolsos
o que me resta a fim do dia
restos.
tu sempre gentil.
Congelante tempo
do embalsamado
.
.
.
preto no branco fazes-te luz!
bjo
Ó pra mim a aparecer aqui do nada...
:-)
(Ando mesmo desaparecida. Mas bem! Muito trabalho e "afazeres" domésticos roubam-me o tempo.)
Beijos, sua bandida!!!!
Espero que estejas bem.
numa cidade qualquer só o olhar faz a diferença...
E este instante que nos deste é mais do que um espelho liquido de olhos. Belíssimo.
...baby !
estou aqui...da cor desses teus lindíssimos olhos......[a andar de costas como se o mundo não fosse nosso e a tropeçar nos escombros do afecto]...mas aqui.
grande beijo, querida B.
*
sim, eu sei, a palavra saiu do estômago, mas os carapaus sairam porquê? Coitados deles, parecem cansados.
belas sardinhas e melhores palavras!
vês....até já leio a bandida, pas mal, de todo!
beijosssssssssssss
impressionante! Gostei da sensibilidade inerente, tão inerente!
Existe estações para tudo
.
.
.
estações que se é e se sente
.
.
Estações dentro das estações
Não sentiste essas estações? Às vezes meias estações...
bjo
..."estilhaço(s) de sonho na camisola do vento".
que teimam. como relâmpagos. finda a tempestade...
belo.
misturo os olhos.
e o planeta arde.
um beijo
jorge
tudo muito estranho...
intriga-nos esse velório da sardinha assada com direito a cama(ra) ardente...
nós por cá atacamo-la logo que poisa no prato. e sem rezas!! apenas a homenageamos com a presença de umas batatinhas cozidas e de pimentos assados... avé!
senti a alma encharcada
Regresso e ponho de novo o olhar em cada letra de escrita.
há nestes textos uma espécie de fragmentação que me parece identificar uma aguda consciência do presente, de um presente não histórico, que emerge intacto a partir de um sentimento.
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