Bandida

segunda-feira, junho 01, 2009

o espinho é uma mão aberta ao fundo.
o fundo é um espinho aberto.
a mão é um fundo de água no passo do vento. que nunca passa pelo mesmo sítio.
e nunca cai de costas.

14 comentários:

Ana Paula Sena disse...: ... e quase não respiro, perante o modo como dizes o espinho...

Um beijo :); quarta-feira, 03 junho, 2009
intruso disse...: do espinho e do fundo...

...

(apetecia-me estar assim;
enterrado em neve, em hibernação, até...)

abraço *; quarta-feira, 03 junho, 2009
pn disse...: spina...

s,o polegar
p,o indicador
i,o médio
n, o anelar
a, o mindinho

como vês, a mão, aberta ou não, na cal, na espuma, no pó, na cinza...; quarta-feira, 03 junho, 2009
PAULO MIRANDA (A Folha) disse...: E tudo se passa...
E muita coisa se fica.; quarta-feira, 03 junho, 2009
rosa disse...: no passo do vento não quero encontrar o espinho.
nunca.; quinta-feira, 04 junho, 2009
audrey disse...: o modo como falas do espinho.......

picas-nos...

(fazes-nos senti-lo bem enterrado e sem água de mãos......); quinta-feira, 04 junho, 2009
Rolando Palma disse...: Os fundos não são sempre espinhos abertos...
O vento às vezes volta...
As mãos nem sempre estão fechadas.

Eu sei,
tu talvez saibas,
eles... nem quero saber se sabem.; quinta-feira, 04 junho, 2009
Anónimo disse...: Visitei o teu blog e fico sem palavras...desconhecia esta tua vertente...os lobos realmente nos surpreendem !!

Alcorraz do Rio
( o outro da tribo ); quinta-feira, 04 junho, 2009
Anónimo disse...: ia caindo eu de surpresa :) a maria dê-me a sua receita que eu também quero experimentar esta prosa com espinhos na minha escrita. mas que ao ler sabe a rosas :) beijinhos e até breve*; quinta-feira, 04 junho, 2009
Haddock disse...: ó magnificente retrato de overdose!!

podemos presumir que foram estas as famosas últimas palavras do nariz??

e ainda bem que não houve sangue a tingir o branco. pode ser que ainda se aproveitem algumas linhas...; quinta-feira, 04 junho, 2009
observatory disse...: como lã de vidro...

pó de talco...

paixao rapida

parede de castelo

obra em branco

autobiographie

7800 penitencias :)

bjoT; sexta-feira, 05 junho, 2009
Manuel Veiga disse...: "se cá nevasse..." não haveria o frio (agudo) do gelo.

nem espinhos inflamados..

beijo; sexta-feira, 05 junho, 2009
LM,paris disse...: do espinho abre-se a mao ao sangue.
nao respiro até o sal curar-me da corrupçao do gelo. transformo-me em agua e percorro o mundo.
cheira-me a mar.

sublime imagem que respiro,
pica-me o texto e envio um abraço de Paris.
LM; domingo, 07 junho, 2009
Graça Pires disse...: "Meu amor adeus, tem cuidado se a dor é um espinho que espeta sozinho do outro lado"...
Lembrei-me da canção do Fausto...
Um beijo.; domingo, 07 junho, 2009