esta é a metafísica saturada do sonho.
[não dizer nada]
[dormir com o cão enrolado à pele]
[rasgar no desejo o fôlego do poema]
afundar de ironia a almofada do silêncio.
toma. [este é o meu sangue].
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
Maria Quintans
Maria Quintans & João Concha
Lobos somos todos
Chama-me Constança
Maria Quintans
INÚTIL Revista #3
INÚTIL revista #2
INÚTIL Revista #1
Apoplexia da Ideia
Maria Quintans & João Concha
Chama-me Constança
Alcateia
- 7 ou 70 (Lis)
- A Dispersa Palavra
- A Rapariga Que Se Apaixonou
- A Tradução da Memória (Alice)
- A única real tradição viva (Surrealismo)
- A.
- Absinto
- Aldina Duarte
- Amoralva
- Ana Abrunhosa
- Ana de Amsterdam
- ArsIntegrata
- Arte & Tal
- Assimetria do Perfeito
- Açafate
- Big Blog
- Big Ode
- Blue
- Brevitas
- By The Way
- Caderno de Campo
- Capitão Haddock
- Casa de Osso
- Catharsis
- Cinerama
- Contornus
- Controversa Maresia
- Cosmorama Edições
- Detesto Sopa
- Devaneios com Desabafos
- Dia de Preguiça
- Dick Sanders (Photography)
- Divas e Contrabaixos
- Diversos Afins - Revista
- Do Lugar de Mim(MªJosé Quintela)
- E-Konoklasta
- Elevador - Lauro António & Ana Paula
- Eroticidades
- Escrita Casual
- Fio de Ariadne (Ana Paula)
- Fio Limpo
- Frioleiras
- Gi
- Gola Alta
- Gostar à Bruta
- Gracinda Candeias
- Guilhermina Suggia
- Infinito Pessoal
- Intruso
- INÚTIL Revista
- João Concha - ilustrações
- Karen Klein Photography
- Kikophonia
- Lauro António
- Linda Não Mudes
- Linha de Cabotagem
- Livraria Pó dos Livros
- Mar Arável
- maria quintans
- Meandros Clio
- Meinem Lied
- Mel
- Meus Dois Pés Vesgos
- Minguante
- MM
- Mulheres Com Bigode
- Musqueteira
- Muss es sein? Es muss sein!
- Música do Acaso
- Nada Como o Realmente (F.C.)
- Nas Tintas Para as Regras (teresamar)
- Nova Águia
- O que cai dos dias
- Off The Record
- Ortografia do Olhar
- Ouriço
- Patafisica
- Piano
- Pink Connection
- PiresF
- Planoalto
- Plingrafias
- Poesia (Argentina)
- Poesia Incompleta (Livraria)
- Porosidade Etérea (Poesia)
- Profanus
- Questionarte
- Raízes e Antenas
- Regras Do Mel e Da Flor
- Rui Effe
- Rui Zink
- S-Nonblog
- Sabor a Sal - Margarida Delgado
- Sistema Vascular
- Take It Isa
- Tchi
- Teresa Mar
- Triliti Star
- Vasco Gamito
- Vasco Gamito
- Velas
- Voando Por Aí
- Vá-Vadiando
- Bandida
- "Je suis d'un autre pays que le vôtre, d'un autre quartier, d'une autre solitude." Léo Ferré
Arquivo do blogue
- janeiro 2011 (3)
- dezembro 2010 (4)
- novembro 2010 (1)
- outubro 2010 (2)
- setembro 2010 (1)
- agosto 2010 (1)
- julho 2010 (3)
- junho 2010 (1)
- maio 2010 (4)
- abril 2010 (1)
- março 2010 (4)
- fevereiro 2010 (4)
- janeiro 2010 (6)
- dezembro 2009 (7)
- novembro 2009 (5)
- outubro 2009 (4)
- setembro 2009 (5)
- agosto 2009 (3)
- julho 2009 (6)
- junho 2009 (4)
- maio 2009 (6)
- abril 2009 (9)
- março 2009 (8)
- fevereiro 2009 (9)
- janeiro 2009 (6)
- dezembro 2008 (8)
- novembro 2008 (7)
- outubro 2008 (10)
- setembro 2008 (6)
- agosto 2008 (4)
- julho 2008 (4)
- junho 2008 (2)
- maio 2008 (3)
- março 2008 (6)
- fevereiro 2008 (4)
- janeiro 2008 (6)
- dezembro 2007 (7)
- novembro 2007 (9)
- outubro 2007 (10)
- setembro 2007 (10)
- agosto 2007 (5)
- julho 2007 (13)
- junho 2007 (19)
- maio 2007 (22)
- abril 2007 (25)
- março 2007 (20)
- fevereiro 2007 (20)
- janeiro 2007 (23)
- dezembro 2006 (24)
- novembro 2006 (26)
- outubro 2006 (24)
- setembro 2006 (11)
28 comentários:
só tomo se me disseres a graduação...
quero estar lúcida
para "rasgar no desejo o fôlego do poema".
abraço grande.
dou um pouco do meu sangue tb...
(penso perceber-te bandida, penso que sei a razão desse teu verbo...)
lindíssimo e comovente..........
uma música impensável .........
umas imagens... paralelas..
uma doçura infinita...
uma tristeza
cortante...............
o medo, os medos.....
em tudo,
em todos
com parênteses de água...
como dizia o Cesariny :
"queria de ti um país de bondade e de bruma
queria de ti o mar de uma rosa de espuma..........."
um abraço,
forte!
à pele . à pele . à pele ...
(...)
:)
sangue das palavras
[não dizer nada, só aparentemente]
beijo!
não digo.
desdigo.
mas gosto do tema. e do aparente. e do resistente. grito.
e da música.
e das "telas a desdizer".
e vou.
__________________PIN.
... viciante, este ciclo.
Há já muito, muito tempo que não sentia assim um soco na alma.
"afundar de ironia a almofada do silêncio."
eu diria que por este país anda mais um afundar de silêncio na almofada da ironia...
Com este teu tecto falaste de mim sem saberes..medo.ou talvez não.
um bjo B
Não dizer nada é muitas vezes o que se faz melhor. apesar da vontade de gritar.
Beijo
Tia Bandida
toma
um pouquinho do meu rosa
para com um lápis de
cera....
colorires o teu coração.........
a preto e branco, pois é...
(andamos)
bem, antes a preto & branco que a cinzento (cinzentinho baço...)
;)
a cor chegará.
beijo
zzz...zzz...
talvez acabe em fevereiro (o ciclo do medo) e, se não calhar no aniversário de alguém que amo muito, eu VÁ LÁ.
tou aqui maria
eu nunca te fujo:)
Belíssimo este "agnus dei".
A 'polifonia' do texto, a duas vozes, está síntona com o tema litúrgico.
A doação da seiva vital é um silêncio sublime.
O cálice...
(a imagem: pega-se num tubérculo cardiomórfico, espetam-se a jeito vodoo uma agulhinhas e faz-se um tapete de arraiolos, tricotado por um travesti donjuanesco barrocamente empoeirado...)
Enrolar na pele o fôlego do poema e deixar que venham as palavras. Em sangue.
Muito bom, o poema. Um beijo.
generoso o teu "ofertório" de sangue...
(e o sangue se fez vinho...)
humanos que somos.
belíssimo.
ai! :(
entao...
http://www.fiolimpo.blogspot.com/
ai ai ai
Em todas as liturgias
é por bem
que se toma um copo
com os amigos
Só depois arfa o poema
É não dizendo que se diz.
Total abraço.
... e brindamos!!
mas saímos daqui angustiados.
mais uma corrente de ar frio...
e temos uma crise de pânico!!
ergue-se o cálice ...
(sublime)
b. dos milagres
iv
passei o dia prostrado, como se esperasse alguém. ouço o corpo doente latejar. o tempo escoa-se mais rápido fora do corpo. chove. o vento bate ferozmente nas persianas, cansa-me. tento dormir um pouco, seduz-me a ideia de nunca mais acordar. devem ser sete da tarde. [Al Berto, O Medo (2), 6 de Janeiro de 1984].
Um abraço, llima.
[toma] este é o meu milagre
[toma] esta é a minha vértebra
o meu poema de jorrar fogo às costas.
um grande beijinho
jorge
Tenho saudades dos cães enrolados. Não tenho saudades da pele! Beijos!
Que loucura!
Abraços d´ASSIMETRIA
DO PERFEITO
sempre que aqui venho fico "arregalada".
e gosto.
mantenho que essa tua forma inquietante de escrever me atrai... e o título é sem dúvida um indício para o ciclo que se prepara para iniciar.
beijinho
um senhor poema, maria. um grandessíssimo senhor poema.
e essa fotógrafa tem coisas de morrer. óptima combinação, com requintes de embrieguez. nada que não estejamos habituados vindo de ti.*
abraço grande à flor da pele*
Do poder. Do sangue. Do sacrificio. Da ironia.
Enviar um comentário