terça-feira, fevereiro 27, 2007
domingo, fevereiro 25, 2007
nem olhos nem olhas nem cor nem patas nem olhos nem caminhos nem olhos nem olhas nem rostos nem pele nem olhas nem olhos nem palavras nem corpos nem olhos nem olhas nem fundos nem rostos.
lobos somos todos.
mais ninguém.
_______________
fotos daqui
__________
sábado, fevereiro 24, 2007
há uma música de palavras
que morde nas teclas
o som do que somos
somos de um medo
de colher tardes nos ombros
do tempo
e tão depressa a música
tão depressa
a vida
ah, a pálpebra de um piano
...
___________________________
(filme - Léo Ferré, La vie d'artiste )
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
Que triângulo ou círculo poderá cercar-te
Para que te detenhas demorada e minha
Para que não desças toda pela escada
_________________________________________
Sophia de Mello Breyner Andresen, Morte
____________________________________________
Fotos Plingrafias - aqui
_______________________________
...
Embirro, embirro, embirro, pronto!
E é que embirro mesmo!
(Queres ir jantar comigo um dia destes, para embirrar mais à vontade?)
Asti
________________________
Mel Brooks - Frankenstein Junior
_________________
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
eleva-se a cor.
deita-se.
inventa-se.
mistura-se.
bebe-se.
assim
____________________________
Matisse, Le Bonheur de Vivre
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
The continent of Atlantis was an island
Which lay before the great flood
In the area we now call the Atlantic Ocean.
So great an area of land,
That from her western shores
Those beautiful sailors journeyed
To the South and the North Americas with ease,
In their ships with painted sails.
To them East Africa was a neighbour,
Across a short strait of sea miles.
The great Egyptian age is
But a remnant of The Atlantian culture.
The antediluvian kings colonised the world
All the Gods who play in the mythological dramas
In all legends from all lands were from far Atlantis.
Knowing her fate,
Atlantis sent out ships to all corners of the Earth.
On board were the Twelve:
The poet, the physician, The farmer, the scientist,
The magician and the other so-called Gods of our legends.
Though Gods they were -
And as the elders of our time choose to remain blind
Let us rejoice
And let us sing
And dance and ring in the new Hail Atlantis!
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be.
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be.
My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah,
I wanna see you some day
My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah,
My antediluvian baby,
My antediluvian baby, I love you, girl,
Girl, I wanna see you some day.
My antediluvian baby, oh yeah
I wanna see you some day, oh My antediluvian baby.
My antediluvian baby, I wanna see you
My antediluvian baby, gotta tell me where she gone
I wanna see you some day Wake up, wake up, wake up, wake up,
oh yeah Oh club club, down down, yeah
My antediluvian baby, oh yeah yeah yeah yeah
terça-feira, fevereiro 13, 2007
sou de mim. assim. livre e consciente.
consciente
de quem não sou. do que não quero.
de quem não escolho.
percorro um caminho.
de espadas. e rasgões.
rasgo tudo o que não é. nunca foi. sou de mim por mim. só depois os dedos. harpas de uma ária que só eu domino. efémeros os que ousaram inventar-me um destino que não o meu. sou assim. livre. doa a quem doer.
de mim é que sou.
___________________________
___________________________
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
...
A rádio e os teus discos. Ensinavas-me a ouvir. E eu por aí à espera do presente.
Nas noites frias – Frio?! Que disparate! E a mala de viagem?
Os teus olhos amarelos da icterícia na música que te passeava pelos dedos magros, secos, à flor da pele. Nunca me contaste a história.
Afinal, não havia nada mais importante que o São Carlos e as noites de ópera. Histórias cantadas que mal percebia e tu insistias. Ouve, ouve – espera mais um pouco. Não vás ainda que a escuridão mete medo. E eu ía. A ópera ali tão perto e a história tão diferente.
- Essa compressa está mal presa. Deve doer o adesivo.
A lua transbordava luz. o chão verde. a pele amarela.
– Dê-me essa tesoura que eu aparo a barba.
Tenho uma palavra a sair-me pela garganta e nem estou em mim.
Longe. Decididamente longe num campo de girassóis a decidir-me pelo vento. Que a insónia é mais leve se de moscas se levantar a poeira de um véu imundo de gafanhotos esborrachados na parede da casa.
...
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
aqueci a garganta e reparei que sim. era o lugar onde todos os luares se transformam.
apaguei o cigarro por puro instinto...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
creio que de nada serve a mão se não for para apertar.
de nada serve a fogueira de vaidades de supostos colossais intelectos
se não for para partilhar o toque.
de pouco serve um violino sem arco. de pouco serve uma arte
esburacada onde para lá do círculo não se vislumbram lumes
nem chamas nem tempestades nem lábios nem vida.
de pouco serve a batalha naval de marinheiros sem rumo na tentativa
hipócrita de salvar pálidas nebulosas que já são céus inteiros de estrelas.
de pouco serve a inspiração na distorção de abundantes oceanos azuis.
de nada serve a fechadura se não existir porta.
Hoje revi “A Clockwork Orange”, pelo amor a Kubrik.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
domingo, fevereiro 04, 2007
por querer
por desejar
...
porque SIM!
__________________________________
__________________________________
SIM PORQUE NÃO!
________ _______
SIM PELA DIGNIDADE
NÃO SE NASCE MÃE OU PAI
NASCE-SE FILHO
QUERE-SE UM FILHO
NÃO UM ACASO
_______ ________
UM ESTADO QUE NÃO SE CUIDA COMO PODE CUIDAR DOS DESCUIDADOS?
_______ ________
SIM. PORQUE NÃO É SIM À INDIGNIDADE.
SIM
PORQUE A VIDA NÃO É UM REMEDEIO PARAPLÉGICO
MAS SIM UMA OPÇÃO ÉTICA E CONSCIENTE.
SIM PORQUE O NÃO
É UM GRITO SURDO E SUJO NUM SACO DE PLÁSTICO..
SIM!
SIM!
Isabel Mendes Ferreira
_______________________________________
_______________________________________
E SIM, doce piano, peço desculpa pelo tom do meu texto.
E SIM, doce piano, obrigada pelo seu texto!!!!
Tem tudo! sem esbanjar palavras - que é na economia de palavras que se espelham o sentimento, a arte e o saber.
ASTI
_________________________
sábado, fevereiro 03, 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)