quinta-feira, junho 28, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
"... muito mais vivo que morto. Contai com isto de mim, para cantar e para o resto."
José Mário Branco
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para ti
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Ever Near. Ever Far.
CNB
"A dança deve dar atenção aos sentimentos, desejos e dores para conseguir alcançar o público e não se resumir a ser apenas algo belo e bom".
Pina Bausch
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quarta-feira, junho 20, 2007
o frigorífico branco tem
lá dentro uns cabelos brancos.
no frigorífico branco.
a segurar os cabelos uma cabeça. branca. num cérebro. branco.
o frigorífico tem gelo. branco.
a segurar palavras na boca. branca.
do frigorífico branco.
a morder uma espécie de gelado. branco.
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segunda-feira, junho 18, 2007
"GUILHERMINA SUGGIA tocou pela primeira vez em Lisboa, aqui neste salão, em 25 de Março de 1901 (faria 16 anos no dia 27 de Junho desse ano), integrando o Quarteto Moreira de Sá.
Este salão é umas das maravilhas que temos. Corre o risco de se perder para sempre. É preciso que não permitamos que isso aconteça.Tem provavelmente a melhor acústica de todas as salas de Lisboa, onde se pode fazer música de câmara. Os seus tectos foram pintados por José Malhoa em 1881.Desde as primeiras décadas do século passado que não tem quaisquer obras de beneficiação. As paredes estão todas rachadas. O tecto também. Estas barras metálicas que se encontram do lado direito na vertical não estavam no projecto inicial: são escoras que evitam que o balcão, que não pode há muitos anos ser utilizado, caia. Há buracos no tecto. Há cadeiras que não podem servir para que alguém se sente nelas. Isto é um exemplo vergonhoso da falta de cuidado que temos com aquilo que é nosso. Há anos que se reclamam obras a fim de se evitar a destruição deste SALÃO que faz parte do ESCOLA DE MÚSICA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA mas os responsáveis teimam em fazer ouvidos de mouco, como é hábito nestas coisas de Música, Teatro e coisas afins. Todos somos responsáveis pelo zelo e defesa dos nossos bens e valores. Ficarmos indiferentes perante a atrocidade de vermos destruir o nosso património é sermos coniventes com aqueles que aceitaram ser responsáveis pela sua defesa e manutenção.
Dado o péssimo estado do Salão e o valor que entendemos que ele tem, iremos mostrar várias fotografias que darão uma ideia, muito beneficiada - digamos -, do mau estado dele. Se não lhe acudirmos a tempo não valerá a pena lamentações depois dele cair.
Certamente que nem o senhor Primeiro Ministro, nem a senhora Ministra da Educação (que tutela o Conservatório), nem os 12 candidatos a Presidente da Câmara de Lisboa, lêem este blogue - terão certamente coisas mais importants que fazer e em que ocupar o seu precioso tempo - mas sabem decerto o estado em que ele está. Salvem-no. Não permitem que daqui a uns anos no seu lugar apareça, talvez, um condomínio de luxo (o exemplo está ao lado) nem um centro comercial.
Evitemos a derrocada do Salão Nobre do Conservatório. Tenhamos consciência, civismo e vergonha!"
texto daqui
domingo, junho 17, 2007
sexta-feira, junho 15, 2007
domingo, junho 10, 2007
continuo sem querer dizer nada
assim como quem não quer dizer mesmo nada
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sábado, junho 09, 2007
assim como quem bate a porta no fundo do mar.
a cegueira azul não é tudo. é uma espécie de voz. e não quer dizer nada.
... y es así, todos tropezamos con la misma piedra.
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quinta-feira, junho 07, 2007
cresce o pulso na corda do violoncelo.
solta-se o metrónomo do vento em manifesto nos teus olhos.
(espera, vou ali procurar um cigarro para fumar contigo)
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domingo, junho 03, 2007
« Un compromis a toujours plus de sens pour la vie que pour la pensée, j'admets, vivant, d'avoir reculé devant l'horreur, mais ma pensée, du moins, veut aller jusqu'au bout d'un chemin où je n'eus pas la force de m'engager tout entier. Par-delà l'expérience, il est nécessaire à cette fin de s'en remettre à la fiction. »
Georges Bataille, (Histoire de l'érotisme, note.)
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sábado, junho 02, 2007
talvez volte de azul ou de noite ou de branco. talvez de abismo líquido no retorno das giestas sem flor e dos vales quotidianos. talvez dos cheiros da montanha a cavalgar a face oculta da lua e das areias. talvez a respiração ampla e gráfica das tuas mãos nos meus ombros.
modulação atractiva da neve e das fontes. os teus olhos. talvez volte.
T A L V E Z.
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Isabel Mendes Ferreira
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