domingo, julho 29, 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
sei a diferença. absolutamente aberta ao descanso que cansa ou não. dança. não saber nada acerca dos sabores e dos ecos.
se calhar é sabor. saber. sabor a morango. tenho as mãos em chamas. o paulo portas esteve ontem no vá-vá e o resto não é mais do que ilusão de óptica. chamas de conventos.
as pessoas gostam de fazer amor. mesmo que o não haja. não o digo.
o. não significa nada.
e não sei de todo se o tempo se compara a um advérbio ou se inquieto me descansa a cabeça nos dedos. pulso da memória.
a palavra disse o verbo ignorando o substantivo.
tenho. tens. tem. temos. tendes. têm.
medo.
da corrente alterna.
no dia em que morri pintei um quadro. para ti.
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terça-feira, julho 24, 2007
sexta-feira, julho 20, 2007
quarta-feira, julho 18, 2007
absoluta a irregularidade da palavra. artérias labirínticas do segredo. a boca é o som do vento a resvalar na irregularidade do sentido. por pouco vaga. aberta em gemido de sexo. força. claro. mesmo. eterno. efémero. molhada a palavra.
húmido o trapézio das pernas. paralelos de absolutos. irregulares. as palavras.
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quinta-feira, julho 12, 2007
terça-feira, julho 03, 2007
diante dos olhos ía dizer dizer dizer. contemplar. esmagar o retrato do instante.
de todos os instantes.
torcer no corpo o golpe entusiasmado no repouso da luz.
a música.
esfarrapar a névoa. amortecer o tango.
com os olhos rasos de qualquer coisa a saber a futuro.
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são notas as palavras. compassos musicais explícitos e infinitos. e de sete notas musicais se fazem as sinfonias. os acordes das palavras rasgam os silêncios. e são esses que envolvem. que cercam. que arranham. que amarram. que soltam. e é essa a verdade da palavra. e é ela livre. livre. livre. de contornar afectos. de estupidamente livre se deixar levar pelo ritmo. pela mão. pela pena no tinteiro. pelo espaço na boca. de todas as palavras me aqueço. ainda que a pouca confiança de algumas me faça pensar que não são livres. mas são-no, seguramente. e definitivamente envolvidas pela magia do som. do aperto na mão. no segredo da cor. e pintamos a alegria da vida na certeza do salto. no alto de nós. e da nossa pequenez. e com palavras vamos chamando nomes às coisas. quando o que pretendemos é só dizer que estamos vivos e sentimos.
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